Viagem de férias com minha esposa

Sobre esta Campanha

Eu e minha esposa decidimos sair por uma semana de férias com desrino a Londres Reino Unido... Somos de uma cidade do interior do estado de Goiás, fizemos muitos esforços e planejamentos pra concretizar esse nosso sonho.

Quando julgavamos estar tudo pronto, fomos para São Paulo de ônibus, onde iríamos ficar hospedados num hotel para descansar e pegar o nosso voo no aeroporto de Guarulhos dali a alguns dias. No tão aguardado dia, após chegarmos bem cedo e ficarmos longas 6 horas de espera, fomos barrados no momento do check-in, pq a companhia aérea das passagens que pagamos, a qual faria uma parada no Canadá, exigia um visto de transito que não nos foi informado no momento da compra das passagens.

Ficamos desesperados e em parafuso no momento, estávamos sós numa Cidade desconhecida, cara, sem parentes próximos para nos hospedarmos e sem muito dinheiro na conta. Na esperança de conseguir esse tal visto de trânsito andamos por alguns lugares em SP, tais como a embaixada e etc, mas não havia se quer atendimento presencial, devido a pandemia, sendo tudo online e demorado. Sem condições de permanecer na cidade de São Paulo, soubemos que havia possibilidade de emissão deste visto em Brasília, onde minha esposa tem uma tia e pegamos um ônibus com destino a capital do Brasil.

Tentamos pedir o visto de transito (que na teoria não difícil de se conseguir) mas, após um mês de espera, ele nos foi negado, sob o argumento de que não havia dados suficientes, mas todos os dados que fornecemos eram e são os que temos. Fizemos mais uma tentativa e, após 20 dias de espera, nos veio um sopro de esperança: ao que parece tinham aceitado nossa petição, pois pediram a coleta biométrica.

Lá fomos no local designado fazer a coleta, gastando cada dia mais o que não podíamos. No posto, os gentes de coleta nos informaram que aquilo era só mais uma etapa e que não seria garantia de que fomos aprovados. Disseram ainda que nossas digitais seriam enviadas para São Paulo e depois para o canadá, que, por isso, o ato de baixa das digitais no sistema poderia levar ade 5 a 30 dias. Deixamos o local com o coração cheio de esperança, crendo que tudo sairia bem e que havíamos conseguido o que julgávamos impossível.

Porém, nestá semana que escrevo este texto, após quase 30 dias sem resposta ou contato por parte do consulado canadense, recebemos a informação que nossa permissão, mesmo depois de  toda essa burocracia que só fez nos destruir ainda mais por dentro, foi negada. Neste longo tempo de espera, nos firmamos na esperança que, estava demorando, mas tudo sairia bem, quando nos veio o e-mail dizendo que nossa esperança foi em vão, fomos assaltados ansiedade e o sentimento de frustração. As vezes a esperança só prolonga o sofrimento e nos faz criar excesso de expectativas.

Após tanto tempo em Brasília, fazendo gastos necessários, mas insustentáveis, onde víamos nossas econômicas escoando pelo ralo, fizemos as contas e descobrimos que há o suficiente para apenas um de nós, comprando uma nova passagem, poder viajar. Minha esposa insistiu que eu fosse e a deixasse, já que, segundo ela, o sonho de viajar para Londres é maior para mim do que para ela. Isso me cortou o coração, pois sei que ela tem tanto desejo quanto eu de ir para a Terra da Rainha e que ela só está fazendo isso por amor a mim, mas eu não desejo ficar só, nem a deixar só, não consigo imaginar isso pois ela é meu amor e eu sou o amor dela. Temos menos de dois anos de casado, vamos muito bem como marido e mulher, somos inseparávis um do outro. Nos poucos momentos de tristeza e desânimo que passamos, quando tudo estava caindo, permanecemos juntos e assim gosta que continuássemos, principalmente num momento de felicidade, que deveria ser uma viagem como esta.

Desta forma, gostaríamos de alguma ajuda para que eu possa levá-la comigo nesta viagem que, mesmo tendo enviesado para ares de um pesadelo, ainda continua sendo dos nossos sonhos.