Vamos ajudar na recuperação da Dê!

Sobre esta Campanha

Olá, tudo bem com você?

Me chamo Denise Cristina Magri, sou bióloga e completo 53 anos agora em maio. Em 2001, eu morava em Piracicaba/SP e tive um mal súbito por conta do sangramento espontâneo de um hemangioma na minha medula espinhal. Fui levada diretamente para o hospital e, dias depois, fiz a cirurgia para retirá-lo, com sucesso. Depois de seis meses e muita fisioterapia, já tinha voltado a andar, com sequelas porque houve lesão na minha medula.

Porém, a qualidade da minha locomoção foi caindo com o passar do tempo, sendo que até 2013 eu conseguia até subir escada (com dificuldade e usando bengala). Mas, em meados deste ano, houve uma piora significativa da minha mobilidade, então passei a ficar grande parte do tempo na cama.

Com o passar dos anos, a minha condição foi piorando e acabei ficando totalmente acamada. A partir de setembro de 2020, eu comecei a ter constipações muito severas, precisando ir para o hospital fazer lavagem intestinal ao menos 1 vez por mês. Além disso, as dores neuropáticas aumentaram vertiginosamente, chegando a crises tão fortes que me fazem delirar.

Em julho de 2021, em Itatiba/SP, eu fiz uma nova ressonância e foram descobertas 3 siringomielias em meu canal medular, que são cavidades que surgiram devido a sequelas da minha primeira cirurgia. Estas cavidades são preenchidas por um líquido e pressionam os nervos medulares, deformando-os e causando dores muito fortes.

Fiz então uma nova cirurgia para poder drená-las, porém na siringomielia localizada na parte mais baixa da minha medula torácica não foi feita nenhuma intervenção cirúrgica porque os neurocirurgiões consideraram de extremo risco à integridade da medula naquela região.

Após a cirurgia, meu quadro foi piorando gradativamente, até que em dezembro do ano passado eu fiz uma nova ressonância, que indicou um aumento significativo da siringomielia que não foi drenada, ocupando praticamente metade da minha medula torácica.

Nesse período, passei a ter espasmos nas pernas e costas, sensação de compressão corporal principalmente no tórax e no abdômen, dor e formigamentos nos membros, principalmente braços e mãos, e sensação de "transmissão elétrica" por todo meu corpo. Além disso, as minhas dores neuropáticas aumentaram ainda mais, me fazendo ter insônia por não conseguir dormir pelo nível insuportável de dor.

Há quase dois meses, eu precisei fazer uma colostomia devido à lentidão do meu intestino por conta da lesão medular. A minha recuperação tem sido complicada e muito cara. Também preciso fazer uma ressonância para que o neurocirurgião possa reavaliar o caso da minha siringomielia. Além disso, preciso tratar dos meus dentes, da minha visão, fazer um checkup geral e muita fisioterapia para poder sentar numa cadeira de rodas e retomar minhas atividades.

É por isso que estou pedindo a ajuda dos amigos nesse momento delicado da minha vida. Tomo medicamentos muito caros, tenho que comprar muitas coisas para cuidar da colostomia e tenho somente meu marido, Alexandre, para me ajudar no dia-a-dia. Ele precisa se desdobrar para arrumar tempo para trabalhar, o que nos impede de ter uma renda mensal mais alta. Minhas irmãs e minha mãe me ajudam muito no que elas podem também.

Peço seu apoio, seja contribuindo financeiramente ou mesmo divulgando essa campanha. Fica aqui todo meu sincero agradecimento e de meu marido a todos que puderem me auxiliar nessa luta pela minha recuperação.

Muito obrigada, de coração!
Um beijo da Denise.