Um pouco de fólego para um recomeço | Campanhas | Campanha do Bem
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Sobre esta Campanha

Há 24 anos, enterrei minha mãe. Há 6, enterrei meu filho, João Henrique. Aos 9 anos, uma meningite levou o menino que iluminava nossa vida. Naquele buraco de dor, os primeiros raios de luz vieram em forma de ronronados. Os gatos que acolhemos não foram uma fuga, mas uma forma de curar um luto que parecia insuportável. Eles me ensinaram que o amor não substitui, mas amplia o espaço no coração.


Hoje, somos uma família de almas unidas pela resiliência: eu, meu marido Henrique (meu porto seguro há 27 anos), minha filha Yasmin e os nossos 22 gatos e uma cachorrinha, que são a manifestação pura do amor que insistimos em espalhar, mesmo quando tudo parece desabar.


Nossa vida nunca foi fácil. Cresci em um lar conturbado, e carreguei sozinha o peso de construir a vida que eu sonhava. Chegamos muito perto de construir a vida que idealizamos, mas sempre faltou um fôlego.


Há um ano, o chão cedeu de vez. Perdemos nossa fonte de renda. Morávamos em uma casa precária há quase três anos, e a mudança para este novo lar só foi possível pela ajuda generosa de alguns familiares e muitos amigos. Eles nos estenderam a mão quando mais precisávamos, e seremos eternamente gratos por esse recomeço.


Mas a realidade, agora dentro da nova casa, é esmagadora. Em menos de um mês, nos vimos encurralados pela impossibilidade de pagar o aluguel de R$ 2.130,00 (R$2.400,00 com as multas de atraso ja aplicadas. A insegurança alimentar é nossa companheira diária. Cada real que entra é imediatamente convertido no essencial para nossos 22 filhos de quatro patas: são R$ 140,00 por semana em ração e R$ 60,00 por semana em granulado para as caixinhas de areia. O básico para nossa alimentação humana vem com o que sobra, quando sobra. As contas de luz e água estão a caminho, e o desespero vai se instalando.


A depressão e a ansiedade, velhas conhecidas da minha infância, batem à porta, mas não tenho condições de pagar terapia ou remédios, e o tempo para buscar ajuda no CAPS se perde na luta diária pela sobrevivência.


Foi na madrugada em claro, entre o ronronar de um gato e o peso no peito, que veio a ideia da vakinha. Não é um pedido de esmola. É um pedido de socorro. Um pedido de fôlego.


Estou pedindo uma ajuda para quitar este primeiro aluguel de R$ 2.400,00 e conseguir estabilizar nossas contas neste crucial primeiro mês. Precisamos de um respiro para nos reerguer, para que esta nova casa, que simboliza um novo começo conquistado com a ajuda de amigos, não se torne mais um capítulo de perda.


Qualquer valor, por menor que seja, não será apenas dinheiro. Será um saco de ração, será a areia limpa para os gatos, será luz, será a mensagem de que não estamos sozinhos. Será a confirmação de que o amor e a compaixão ainda podem vencer a dor.


Do fundo do nosso coração, agradecemos por você ter lido até aqui. Sua simples atenção já é um conforto.


Com gratidão,


Fernanda, Henrique e Yasmin


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