Todos por Eliane

Sobre esta Campanha

Meu nome é Eliane Fagundes, sou enfermeira na rede desde 2016 concursada, trabalhei contratada ente 2013 e 2015, assim que entrei na rede solicitei para ser lotada na UPA Moreninha, meu intiuto aqui não é me expor e expor a rede, mas pedir ajuda, consegui as ɛrimeiras ajudas pela GERSAU, porém eu sou única na vida do meu filho em quase toda a provisão d3 coisas da vida dele, me separei em 2019, o pai dele paga pensão, mas aqui quem é separado e recebe pensão deve ter uma imaginação de que não seja tudo o que o filho precisa, a guarda é minha, então tenho uma luta diária em prover alimentação, cuidados higiênicos, e muitas outras coisas. Foi o único filho que consegui gerar, sei que Deus já sabia o que ia passar para frente da minha vida, meu filho nasceu em PCR à qual acompanhei na mesa de ɛarto a reanimação, ele não possui nenhuma sequela física ou deficit cognitivo, inclusive a psicóloga que estava o acompanhando agora referiu que ele tem o QI acima da média. Em 2021, eu ainda era lotada na mesma unidade que entrei no concurso, minha linha é emergência, tenho bastante conhecimento e gosto da assistência, portanto não tenho o perfil para o trabalho da unidade basica de saúde, eu sei realizar os serviços assistenciais mas nunca trabalhei com tal atividade até dezembro de 2021 ter sido colocada em ubs, minha família havia ter tido a maior perda que podiamos ter, minha mãe faleceu d3 covid, era eu ela o Eduardo meu filho que na época tinha 10 anos, entrei com processo, pois até então era uma profissional que não possui nenhum dos quesitos do nosso regulamento para que fosse colocada a disposição, minha vida se retalhos, a minha depressão aumentou e surgiu junto a síndrome de pânico e ansiedade. Meu filho era cuidado por mim todos os dias, porém entrou em depressão também, percebi pelo rosto pelo olhar, pela perda da risada fácil, mas ainda tinha por vir ano passado o bum da adolescência, a qual trouxe inúmeras tentativas de suicidio medicamentosas, ela sabe tudo sobre medicações, não imagino como ele tenha aprendido tanto, com como efeitos onde pode gerar lesões e efeitos tudo, passei estes três anos pedindo a ajuda da equipe que trabalhou comigo nos 5 anos do upa moreninhas como enfermeira, passei por todas provações, entendi que quando uma pessoa começa se mutilar como meu filho ainda vem fazendo, ele se corta pra tirar a dor que sente e não sabe onde colocar. Não vejo ele do horário que saio para trabalhar ao horário que volto. Estou passando ele no CAPSI o que fez com que ele tivesse uma certa melhora, o nosso convênio possui filas de espera para atendimentos com psicologos que seguem a linha cognitivo comportamental, então no meio de todo este caos, Deus me deu forças e eu melhorei, pois também estava com depressão severa e crises de ansiedade frequentes. O médico do capsi me ajudaram com que conseguisse uma vaga para não pagar as consultas que vinha pagando para ele, pois fiquei afastada por atestados e quando voltei tive algumas faltas não justificadas pela falta e cansaço de ir atrás de uma atestado, eu não tinha nem condições físicas para ir atrás disso, solicitei ajuda a quem podia e quem conhecia, o processo acabou tive ganho de causa para voltar ficar às seis horas e voltar para o upa. Porém no setor que estou trabalhando agora aprendi que o processo do edoc é lento, passa por muitos lugares até chegar a que vá resolver.

Meu filho precisa de uma psicólogo cognitivo e comportamental. 

Preciso arcar com as despesas com psicólogo e os demais insumos que forem necessário.

Essa situação sei que é passageira.

Deus abençoe vc e sua família.