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Sobre esta Campanha
Quem via João Paulo “Johnny” Palazini irradiando energia boa naquele quiosque caiçara na Praia do Cachadaço em Trindade (RJ) não imaginava que por trás desse carisma está um ex-engenheiro elétrico de 43 anos de idade que renunciou à vida profissional em Piracicaba em prol de um íntimo convívio com a Natureza, distribuindo simpatia e acolhimento aos turistas e locais que por lá passam. Da mesma forma, ninguém imaginaria que as fortes dores de cabeça e as sensações de fraqueza e câimbras nas pernas iniciadas nos primeiros meses de 2023 fossem sintomas do tumor que se revelaria em breve. Apesar de paradisíaca, a vila de Trindade é precária no quesito Saúde. Preocupado, Johnny foi à Luta e em março resolveu retornar à cidade natal em busca de um suporte médico adequado.
Sobre esta Campanha
De volta ao modesto apartamento de sua mãe, começou a Batalha pelo Diagnóstico, ao mesmo tempo em que os sintomas se agravavam. Sem plano de saúde e sem
rendimentos (afinal, largara seu emprego), o agora debilitado Johnny conseguiu, enfim,
realizar em 22/09/2023 a indispensável ressonância magnética, cujo resultado caiu como uma bomba sobre si e o seu entorno.
Quando se esperava um AVC ou coisa parecida, o laudo trouxe a catastrófica descrição de um enorme tumor intracraniano de aparência neoplásica e carregado com detalhes que
embutem gravidade (“volumosa massa expansiva, compressão cerebral, risco de
herniação, potencial infiltração da medula espinhal e invasão de importantes vasos
sanguíneos cerebrais”, para resumir). E aqui começou, literalmente, a Batalha pela Vida.
Sem enxergar, praticamente paralisado e torporoso, Johnny foi transferido em
27/09/2023 para a capital (São Paulo). A gravidade do seu caso despertou a atenção de uma equipe de neurocirurgiões do Hospital Albert Einstein, que foi ao Hospital Geral de Pirajussara (onde estava internado) e lá mesmo realizou a cirurgia heroica no dia 02/10/2023.
Contra tudo e contra todos, inclusive contra a expectativa dos próprios médicos, o
paciente que se internara há poucos dias em estado de morte iminente despertou dois dias após a cirurgia. Consciente, falante e (como sempre) bem-humorado, surpreendeu literalmente a todos: mãe, amigos e aos próprios cirurgiões (“Você é meu primeiro milagre”, diria então o mais jovem dos seus salvadores ao vê-lo no pós-operatório). E, pasmem: saiu sorridente do hospital numa cadeira de rodas no dia 07/10/2023, rumo à casa de familiares na periferia da capital, onde deve permanecer por 30 dias para acompanhamento médico. Por enquanto, Johnny venceu a (Grande) Batalha, mas não (ainda!) a Guerra. A visão e as funções cerebrais estão com boa evolução, mas a recuperação motora (caminhar, segurar objetos, mover os dedos da mão, etc) vai demandar tempo, cuidados e custos. É a Batalha Final Pela Qualidade de Vida. Medicamentos, novos exames, atendimento fisioterápico e psicológico (sim!) são indispensáveis, mas implicam em transporte e alimentação = gastos. E é nessa página que nossa história se encontra atualmente. O salário mínimo da aposentadoria de Débora, sua mãe, é insuficiente para tal demanda. O dinheiro que o grupo de amigos mais próximos reuniu numa ação emergencial está acabando, e a nossa capacidade de arrecadação é naturalmente finita.
Ajude Johnny e Débora a escrever as cenas felizes dos próximos capítulos dessa história. Eles merecem. E contamos com vocês! Esperamos poder mandar boas notícias em breve.
Com esperança e carinho,
Débora, Johnny e amigos.
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