Sobre esta Campanha
Oi gente. Meu nome é Maria Barbara, no trabalho sou a Bárbara Lins, e pros amigos, a Babi. Há 13 anos dou mãe desse menino lindo, razão de tudo que sou e que sonho Sempre o criei sozinha, e fui responsável por seu sustento integral. Nunca com luxo, mas sempre felizes demais, tendo um ao outro. Sou atriz de formação e quando engravidei já trabalhava há 20 anos no mesmo lugar, como locutora. Fiquei desempregada em 2010, fabriquei e vendi chocolate nos 2 primeiros anos de mãe, em escritórios e repartições, mas sentia saudades da comunicação, até que me estabeleci bem no turismo, hospedando e guiando visitantes por passeios históricos na cidade, e com isso sustento meu filho por todos esses anos, fazendo um trabalho que amo, além de fazer locuções e apresentar eventos sempre que aparece, como freelancer. E nos últimos anos, aos poucos, estava voltando a atuar, coisa que amo tanto, fazer leituras e testes, pois meu filho já está maior, antes eu não tinha absolutamente com quem deixar para trabalhar nesse setor, no qual não podia trabalhar de casa ou fazer meu horário . Acontece que em abril desse ano tive um acidente grave, na rua, voltando da escola com meu filho, onde bati com o rosto fortemente no chão, de frente. Estava andando e de repente estava no chão, sobre uma poça de sangue com Gael desesperado ao meu lado, gritando. Nesse acidente quebrei dentes, mas pior que isso, quebrei a táboa óssea superior da boca, o que alterou minha fala, dicção, aparência e me impede desde abril de desempenhar todas as funções profissionais que me garantem o sustento, me permitem dar uma vida digna ao meu filho, e ser feliz, tendo o suficiente para o dia a dia. Pensei desde abril em fazer uma campanha, mas imaginei que poderia ser chamada pelos lugares onde me cadastrei em inúmeras filas, mas até agora nada. Imaginei também que ao chegar o fim do ano, mesmo sem poder falar muito, e mesmo sem estar muito apresentável de rosto, pois ainda tenho sequelas estéticas, eu poderia trabalhar com receptivo turístico como em todo verão, e quem sabe com auxílio de mais alguém, dar conta de levar pata os roteiros históricos comp faço todo verão, ainda que nesse não possa falar é explicar como costumo. E com esse dinheiro, poderia finalmente começar a custear qq parte de meu tratamento. Mas inacreditavelmente, mesmo eu trabalhando só com famílias, sem incomodar ninguém, e mesmo com a vizinhança sabendo que era minha única fonte de renda após o acidente e que mantenho uma criança sozinha a atividade foi proibida onde resido. Chorei uma semana, tive crises de ansiedade, dificuldades de dormir, comer, até de respirar. Cancelei todas as reservas que salvariam nossa vida e seriam nosso recomeço. Agora voltei a estaca zero. Não tenho absolutamente nenhuma renda no momento, dores terríveis e uma criança inteiramente dependente de mim. Estou desesperada, tentando um trabalho há muitos e muitos meses, em outro setor, até poder voltar a exercer minhas funções, mas só mandando currículo sem resposta. Não suporto mais viver assim ,sem poder dar a meu filho o que ele precisa. Para voltar a trabalhar com.minha voz e minha imagem terei que colocar alinhador invisível, fazer fono para recuperar a dicção de antes, fazer um cirurgia ortorrinatica, enxerto na táboa óssea, além de no mínimo 4 implantes na arcada superior, pois vários dentes estão condenados após a violência da queda, e as dores que sinto são já insuportáveis, pois vem piorando mês a mês. Desde que tudo isso começou , juntando a pandemia com o acidente tive depressões fortíssimas, perdi 18 kg, fui me sentindo sem serventia profissional, e pensando que meu filho só tem a mim como exemplo de vida. Fui achando que seria melhor pra meu filho se não tivesse nascido meu filho, porque por mais que eu ame, uma criança precisa não só de amor, mas de alguém capaz de manter e dar a eles o mínimo. Não suporto mais viver como estou vivendo. Nunca senti as dores que tenho sentido, nunca tinha conhecido essa face tão cruel e imprevisível da depressão, que me tirou o chão. Sei que nosso país, nosso mundo, é cheio de gente que precisa de ajuda. Por isso relutei muito em pedir. Achava que alguma fila de hospital ia andar pra mim. Mas não andou. Eu não tenho mais condições de ver meu filho ter seus anos de infância engolidos por privações por minha culpa. Eu preciso de vocês pra começar a reconstruir um caminho pra nós dois, porque ver um filho passando privações, é a pior sensação que uma mãe pode ter consigo mesma. Preciso de vocês pra me tratar e recomeçar nossa vida. Qualquer ajuda, por menor que seja , vai ajudar muito a gente a se reerguer.
Deixo pra cada um que leu meu relato, nossa imensa gratidão e muito amor pra cada um de vocês. Que um dia esse mundo seja mais justo com quem só quer o básico, o que deveria ser direito a dignidade, a saúde, um teto. Aimentar .educar e proteger quem amamos.
Um forte abraço. DESDE JÁ NOSSO MUITO OBRIGADA A CADA UM❤
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