Conheça um tico da minha Vida Pós Embolia -PIX 19994636690 -Recomeçar! | Campanhas | Campanha do Bem
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Sobre esta Campanha

Olá Pessoal, meu nome é Karina

E vou respirar fundo e contar um pouco da minha história.  Coisas que nem minha família sabia. Por piedade??? Por necessidade. Infelizmente

Venho de um período de dois anos bem difíceis e que refletem os últimos 12 anos da minha vida.

Em setembro de 2021 meu ex marido saiu de casa e ainda cega com os resquícios de um relacionamento tóxico, narcisista e abusivo, sofria com a dor da perda, mas também me mantinha firme na decisão de não aceitar que ele voltasse e no meio disso descobri um problema no pâncreas que causava resquícios no figado.

Algo genético e hereditário. 

O tratamento correto era muito cara e iniciamos um paliativo e mais longo, mas que , passou a dar certo, mesmo que lentamente.

Depois de 8 anos sofrendo pressão psicológica, manipulação,  perseguição no trabalho, nos locais de meus tratamentos e até mesmo locais públicos aleatórios. 

Calúnias, difamação,  ofensas , humilhações e pressões psicológicas.

Mas enfim , em Maio do ano passado,  depois de tudo o divórcio litigioso aconteceu.

Foi um alívio, mas também, o início das dificuldades. 

Principalmente emocionais e financeiras.

Minha filha de 8 anos que tinha um pai presente e que ela venerava, passou a conviver com ligações manipuladoras,  cheias de oscilações  e com muitos altos e baixos .

Hoje te amo e tô morrendo de saudades e hoje a noite eu te amo mas fica aí com sua mãe e seus parentes que te amam.

Não foi fácil, estava destruída, cuidando de um problema de saúde sério e ainda conciliando essa relação pós divórcio.

Foquei no trabalho e mesmo com um valor considerável a menos no orçamento, me adaptei com a pensão de R$400,00 e foquei no meu trabalho.

De pouco em pouco fui reconstruindo, renegociei dívida com o banco, apostei nos estudos dos meus filhos, passei a pagar aluguel, mas comecei a focar num futuro melhor.

De repente o excesso de trabalho e o esforço pra me libertar emocionalmente,  eu comigo mesma do meu passado e do ciclo vicioso manipulador que vivi.

Passei a ter crise de ansiedade.

E se você acha que é frescura, acredite. Não é. 

Além de ser algo incontrolável, vem do nada.

Aconteceu comigo no volante saindo de um aniversário infantil com minha filha. Estava dirigindo normalmente e parei o carro numa Lombada.  A falta de ar é sensação de que morreria sufocada, o choro incontrolável...o não conseguir dirigir, minha filha no banco de trás e eu com um esforço gigantesco falando em áudio com o anjo da minha psicóloga e a crise passou em meia hora e consegui chegar em casa.

Numa outra crise em plena madrugada, deitei sem roupa no tapete da sala e ventilador no máximo e sendo uma das Mais fortes, pela primeira vez liguei para minha mãe e quase sem falar, pedi que ela ficasse na ligação comigo até a crise passar.

Mas mãe é  mãe,  né?

Quando dei conta, minha mãe segurando minha mão e tentando me acalmar e meu pai num banquinho na cozinha na cozinha rezando/orando.

Essa crise durou mais de duas horas e meus pais saíram da minha casa às 4h da manhã. 

Com medicamentos corretos e acompanhamento psicológico semanal e mais dois dias de tratamento pelo pâncreas, essas crises foram espassando.

Até que, em maio deste ano o meu ex que estava tentando se aproximar da minha filha, ter o convívio dela com a atual namorada...decidiu fazer uma festa de aniversário pra ela.

E eu realmente fiquei tão feliz pq ao ver a felicidade dela, me aquecia o coração.

A arrumei como uma princesa, cheia de glitter e roupa linda pra curtir o aniversário com o pai.

Mas o sonho virou pesadelo,  já ao busca-la, por conta de um celular esquecido. Ele se transformou.  Tentou me atropelar e entre xingamentos que não dá pra reproduzir aqui, arrancou com o carro, deu ré e o jogou pra cima de mim.  Disse que só não me matava naquele momento pq nossa filha e a namorada estava no carro, mas que ainda me mataria ou eu  morreria por causa da minha doença. 

Qual mãe fica tranquila ao ter sua filha doce e vestida com tanto carinho pra um dia especial ser levada num carro em alta velocidade dirigido por alguém fora de si.

Liguei para meu primo policial, de outra cidade, mas estava de folga. Aconselhou a busca-la e chamar uma viatura ou mesmo ligar pra ele em qualquer situação ruim.

Mas não deu tempo, ao chegar no local da festa, e pedir para conversarmos, a recepção foram novamente xingamentos,  tive meu braço mordido, a unha do pé arrancada mão não me lembro como.

Pois acordei no asfalto, já sangrando e uma pessoa me ajudando a levantar. 

Uns 5 homens tentando segura-lo.

Ainda atordoada só queria sair dali com minha filha.

Além das dores físicas, da tristeza pela minha filha, minha reputação moral e social me levaram a sentir um lixo.

Nunca havia sido agredida publicamente,sempre era em casa, no carro, no banheiro e ser como foi, fez com que eu me sentisse ainda pior.

Fiz com a orientação da minha advogada,  psicóloga e policiais o que precisava ser feito. 

E em 3 dias a medida protetiva foi emitida, pra mim é familiares próximos. 

Tive de me expor para minha família, amigos, comunidade...que nem imaginavam que coisas do tipo teriam acontecido alguma vez nesses q2 anos.

Depois de algumas semanas meus esforços retornaram, meu foco em sair do aluguel, foco no tratamento e dedicando muito ao trabalho pra conquistar tudo isso ora mim e meus filhos.

Aí, aconteceu.

Passei 2 semanas trabalhando passando mal, mas me recusava a faltar ou ir embora. Achava que era uma crise de ansiedade que estava pra chegar, depois de tanto tempo.

Até que, numa segunda feira, 10 de julho,  cheguei ao limite. Cada passo, parecia que eu estava com 10kg de peso em cada perna. A cada 5 passos precisava parar para respirar.

Decidi então,  após o expediente ir direto ao hospital.

Não consegui parar o carro na vaga e deixei a chave na ignição. 

Na triagem ao medir a saturação e ver a coloração verde das minhas mãos e olhos, nem fizeram perguntas.

Me levaram de cadeira de rodas para a enfermaria e foram atrás do médico.

Me colocaram imediatamente na primeira máscara de oxigenação e depois disso vieram mais três uma mais forte que a outra.

O médico foi até mim e perguntou se tinha acompante e quando disse que não, já ouviu pra ligar pra alguém e avisar que estava no PS.

5 minutos depois, pediram pra ligar novamente, pois precisava de alguém ali que eu estava indo pra tomografia com contraste e precisava de um responsável comigo. 

Tudo isso em menos de 40minutos e depois da tomografia,  em menos de 10 minutos, meu irmão e eu estávamos sendo informados que eu estava sendo transferida para o outro hospital pra UTI e que ele iria comigo na ambulância 

Só lembro de relances na ambulância e de alguns lances ainda dentro da ambulância ao chegar na UTI.

A única coisa que me falaram a princípio, era de uma trombose.

A cada troca de plantão,  via a expressão assustada dos enfermeiros ao passar meu caso,evolução e regressão do dia.

Com a máscara alto-pressao-ventilacao, furos e furos, coletas e coletas e 3 aplicações diárias na barriga de anticoagulante. E roxos, muitos roxos...fui aos poucos entendendo a gravidade.

O que tive de fato foi.

Embolia Pulmonar Bilateral gravíssima com obstrução perto do coração. 

Ao entrar na UTI a Dra Raquel,  médica chefe da UTI,  informou que o estado era muito grave.

Que eu era muito nova pra ter aquele tipo de Embolia e quanto mais nova, mais grave é mais difícil de reversão e pra preparar a família para o pior.

Certamente a chance de sair viva era mínima e que se eu tivesse ido pra casa ao invés do hospital, eu morreria sozinha e ninguém notaria até sentir a falta.

Caso eu sobrevivesse, as sequelas seriam, desde vegetarismo, paraplegia ou paralisia parcial, entre outras sequelas.

Com a graça de Deus, estou aqui, com algumas sequelas sim. Mas tão pouco perto da previsão.

Perca de memória ressente.

Conversas com pausas do nada

Erros na escrita e fala. Com troca de palavras com mesmo tom/som.

As sequelas maiores são as psicológicas, emocionais e FINANCEIRAS.

Em 3 meses minha vida virou de cabeça pra baixo. Sem renda desde julho, pois a empresa acatou as regras dela, comprovando que realmente somos um número,  a perícia do INSS somente no final de outubro. 

Com o argumento de que encontraram desacordos nas minha, decisão de fazer rifa e envolver clientes em assuntos pessoais, desacordo nas documentações e lealdade, me informou através de telegramas que fui demitida e que inclusive meu plano de saúde estaria sendo cortado,  o mesmo plano de saúde que sempre paguei a metade no valor de R$399,00 e hoje me é extremamente necessário. 

Minha conta bancária está bloqueada e o negativo só aumenta. Pois tínhamos feito o acordo de um empréstimo e não estou cumprindo.

Meu nome que lutei tanto pra manter idôneo e limpo depois do divórcio, hoje está mais negativado do que nunca.

A entrada do apto pra sair do aluguel foi cancelada. Meu carro está a venda. Não estou conseguindo comprar todos os remédios. 

O aluguel não é pago desde agosto em acordo com a proprietária.

As rifas ainda são feitas mas suprem conta de luz, lanches escolares e alguns alimentos. 

Meus pais, coitados, que já tinham certas dificuldades, entraram em dívidas pra tb tentar ajudar e levaram meu filho pra morar com eles.

Para ajudar no Financeiro e também para auxiliar em seu emocional, que com tudo tb entrou em ansiedade, perdeu o emprego por não conseguir ser assíduo e é apenas um adolescente, que deveria estar começando a sua vida social e construir seus sonhos.

Os exames, milhares que fiz e que continuo a fazer, não descobriram o que causou a Embolia, mas por outros resquícios, tudo indica que a agressão da Maria da Penha, com queda e batida de cabeça no asfalto e alguma outra agressão testemunhadas por algumas pessoas, como chutes e pisoes quando eu estava desacordada, tudo indica que a Embolia veio de lá.

Ainda estou tentando recomeçar, pois por enquanto estou sobrevivendo.

Não consigo ficar tranquila com o amanhã indefinido. Com as dívidas que só aumentam.

Num dia, eu tinha tudo (e com muito esforço) e hoje não tenho nada.

As vezes, nem expectativas e o que me segura, são meus filhos.

Quero apenas conseguir olhar pra frente e ver meus filhos com possibilidades entre tantos traumas, de ve-los sorrindo e sendo pessoas bem sucedidas, principalmente, emocionalmente. 

Quanto ao meu ex...

Se o quero mal, se quero justiça  do homem ou divina?

Só quero que veja que é alguém que precisa de ajuda e que reconheça seus erros.

Melhore como pessoa, pra ser melhor pra minha filha. E faça quem quer que esteja ao seu lado feliz.

Em relação a mim, que a Medida Protetiva continue me respaldando, que ele nao se aproxime nunca mais e que eu possa me reerguer.

Controlar a depressao, Pagar minhas dividas, conseguir um novo emprego e através do meu esforço...voltar a sonhar de novo. Com meu apto,  sair do aluguel, pagar meu convênio pq tenho médicos e exames até dezembro agendados e uma cirurgia do utero para fazer... e mais que tudo,ter condições para ter minha família de volta.

Eu e meu amado filho e minha amada filha.


Bom pessoal, essa é a minha realidade.

Caso se sinta tocado e tenha a possibilidade de me ajudar nesse processo.

Tenha certeza que terá minha gratidão desde já e meus desejos e pensamentos positivos para muitas bênçãos em sua vida familiar e financeira. 


NINGUEM PERDE EM SER BOM 👐 

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