Meu amado esposo espera por um Rim!

Sobre esta Campanha

No dia 05 de outubro de 2021, meu amado esposo Fabrício Silva dos Santos Cavalcante deu entrada em uma unidade de saúde, inconsciente e com descompensação clínica (hipertensão e hipoglicemia). Após recidivas, a orientação médica era a de que ele devia buscar um cardiologista, pois tudo se tratava apenas de um problema de pressão. Sem melhoras, buscamos ajuda de amigos e ele foi atendimento gratuitamente por um médico que realizou acompanhamento mais cuidadoso e humanizado.

Em 23 de outubro, após diversas tentativas medicamentosas, o médico o diagnosticou com doença renal crônica terminal. Seus rins filtravam apenas 7% e, então, passou a fazer hemodiálise 3 a 4 vezes na semana. Com a notícia, nossos sonhos e prioridades mudaram. Nossa filha, que na época só tinha 10 anos, deixou de ser o “bebê” da casa e tivemos que nos readequar a uma nova rotina: remédios, consultas, exames...

Desde então, ele está sendo assistido por uma clínica credenciada ao SUS para as sessões de hemodiálise. Entretanto, várias consultas, exames e, principalmente, uma série de remédios de uso contínuo não são disponibilizados pelo SUS. Para agravar a situação, ele tem apresentado hemorragias recorrentes nos olhos. Considerando o risco de cegueira permanente, teve que sair de Macapá (AP) várias vezes e buscar atendimento mais especializado em Fortaleza (CE).

Realizou duas vezes cirurgia de vitrectomia no olho direito e, atualmente, apresenta complicações no olho esquerdo que estão sendo tratadas com sessões de laser. Contudo, o médico já explicou que, em um futuro próximo, esta mesma cirurgia será necessária no olho esquerdo. E, ainda, a cirurgia de catarata e implante de uma lente no valor de R$5.500,00. Nenhum destes procedimentos foram realizados pelo SUS!

Considerando tais adversidades, já realizamos duas rifas na cidade. Com a ajuda de amigos e familiares conseguimos arrecadar um total aproximado de R$21.000,00 que, neste período, auxiliou em despesas para seu tratamento no local de residência e também fora do seu domicílio (compra de remédios, consultas, exames, procedimentos, transporte para hemodiálise, entre outros).

Mas, o principal ainda não temos. Fabrício precisa entrar na fila de transplante! Para isso, ele precisa residir no local onde há um centro de transplante. Como Macapá é uma cidade sem essa assistência, pretendemos mudar para o Ceará, mais especificamente, em Caucaia onde há uma clínica credenciada pelo SUS e, próximo a ela, já conseguimos um local para nos acomodar. Contudo, ainda precisamos equipar o espaço com o básico: geladeira, fogão, cama, ventilador...Após essa estrutura montada, iremos solicitar a transferência dele pelo TDF.

É importante destacar que, desde que foi acometido por esta condição de doença, tem apresentado dificuldade de realizar suas atividades profissionais como antes. Por se tratar de um MEI (Microempreendedor individual), ele buscava seus clientes no dia-a-dia, mas as adversidades oftalmológicas e, até mesmo, pós-diálise, muitas vezes o deixam limitado ao trabalho. Logo, sofreu um grande “baque” sobre sua independência financeira. E, ao buscar a assistência do INSS, teve seu auxílio-doença negado. 

Portanto, estamos aqui pedindo a sua doação com o que for possível para conseguirmos, finalmente, essa transferência para o outro Estado, Fabrício entrar na fila de transplante, conseguir um rim e estar presente em nosso seio familiar. São dias de altos e baixos, mas a fé em Deus permanece e acreditamos que logo Fabrício fará o transplante. Agradecemos desde já!