CONTRIBUIÇÃO PARA A JORNADA COMUNITARIA DO GEPUP - 2026

Sobre esta Campanha

O projeto Ponto Móvel Casa de Cultura Viva, propõe-se a levar a diferentes formações de linguagens artísticas, comunicativas e técnicas; nas praças da Cidade do Rio de Janeiro. Transformando-as assim, em centros culturais a céu aberto. Criando e recriando ações com objetivo de revalorizar as manifestações da cultura local. Nossa Carreta e Palco Móvel Tony Edson, propõem que ao chegar no local transformando da praça ou espaço da comunidade em Ponto de Cultura, através de sua “ocupação” Temporária durante 30 dias com nossos equipamentos, coma as propostas de: Oficina de Teatro Comunitário, Oficina de Audiovisual, Oficina de Jornalismo Comunitário, Oficina de Operação de Som, Iluminação, Curso de Produção Cultural e DJ. Finalizando a ocupação territorial com a realização de show Musical, Cineclube, Teatro, Baile e Feira Cultural. Acredita-se que a proposta faça uma circulação e integração cultural, pois funcionará como meio de mobilização das comunidades e bairros. Teremos a centralidade das uma discussão em torno da promoção da paz, integração social, manifestações culturais e artísticas e potencialidades de cada uma das pessoas envolvidas

A História do GEPUP e seus 36 anos- FUNDAÇÃO

O Grupo Entrou Por Uma Porta (GEPUP) tem origem na união de alguns grupos teatrais do subúrbio e zona oeste da cidade do Rio de Janeiro, como Ases das Artes, Di Palco e Apesar de você. Unidos pelas suas pesquisas na Biblioteca Edmundo Moniz, que era o centro de pesquisa de teatro amador carioca em seu primeiro projeto foi a montagem construímos de forma coletiva a peça "O sonho de Gracinha”, dentro da própria biblioteca com apoio dos funcionários do antigo INACEN. Nosso primeiro Estatuto foi criado no modelo fornecido pelo INACEN, que apoiou nossa constituição jurídica. O Espetáculo teve apoio da CENOTECNICA, para construção de cenários e figurinos e as apresentações nos levaram aos seguintes locais: Teatro do SESC do Engenho de Dentro, Teatro Grande Otelo, Teatro Iracema de Alencar (Retiro dos Artistas), Teatro da CEU (Casa do Estudante Universitário), Colônia de Férias dos Funcionários da LIGHT, Associação dos Funcionários da CVM, Grêmio do Laboratório MERCK, SESI – Jacarepaguá, Comunidade do Morro da Formiga, Comunidade do Morro dos Macacos, Associação da Cidade de Deus, Colônia Juliano Moreira, Colégio Arte Instrução, Escola Renato Leite, Escola Armando Lombardi, Colégio Alberto de Campos, Escola de Natação Tubarão, Escola Honório Gurgel, Núcleo de Cultura da UNE – Teatro Vianninha. Animamos também um stand na Bienal Internacional do Livro e Abertura da campanha Vá ao Teatro desde pequeno. Participamos ativamente da fundação do MOTIN - Movimento de Teatro Infantil do Rio de Janeiro, junto ao SATED-RJ e FUNDACEN. Recebemos neste mesmo ano o Prêmio Mambembe do Rio de Janeiro como Grupo Movimento ou Personalidade de 1989. Desde 1989, o GEPUP é atuante no cenário cultural com seus espetáculos, mas é também imensamente participativo em oficinas, mostras, encontros, fóruns, curso de formação e de qualificação de jovens, na Rede Brasileira de Teatro de Rua, convênios, coproduções e projetos com parcerias internacionais, como Projeto Peripherias Brasil-França, Projeto Angola e com nosso Encontro Internacional de Teatro Comunitário do Rio de Janeiro. Há 10 anos surge a ideia de um Encontro como base de estabelecer de laços com a Rede Latino-Americana de Teatro Comunitário e outras redes e realizadores de teatro do Brasil e no mundo. O Encontro concretizou 7 edições: 2015, 2016, 2017, 2018, 2019, 2022 e 2023.

O Encontro Internacional de Teatro Comunitário do Rio de Janeiro é construído com grupos internacionais (Angola, Argentina, Colômbia, Espanha, França, Guiné-Bissau, Paraguai e Portugal), Grupos de Arte Pública, Rede Brasileira de Teatro de Comunitário, RBTR - Rede Brasileira de Teatro de Rua, Rede Latino-americana de Teatro Comunitário e Marcha Afro-ameríndia latino-americana e grupos e/ou artistas de diversos municípios do estado do Rio de Janeiro. O nosso maior objetivo é consolidar essas associações evidenciando o Encontro no Rio de Janeiro como um marco de Resistência da Arte Comunitária Mundial.

Neste ano de 2025, completamos 36 anos de atividades e lutas pelas periferias, cultura viva, combate ao racismo e uma arte realmente comunitária e participativa.