Sobre esta Campanha
🌹 Ajude no Sepultamento da Ana Clara 🌹
É de conhecimento de muitos que a nossa querida Ana Clara foi acometida por um terrível câncer.
Em outubro de 2022, aos 30 anos de idade, ela percebeu uma protuberância abdominal que causou um inchaço anormal em sua barriga. Num primeiro momento, Ana Clara e sua tia Elaine buscaram atendimento com uma ginecologista, que solicitou uma ecografia. O primeiro diagnóstico foi de cisto hemorrágico, mas com necessidade de confirmação por tomografia. Pouco tempo depois, ao retornar para nova consulta, a médica já não atendia mais no local, obrigando Ana Clara a procurar outro profissional em uma nova clínica.
Por obra de Deus, a nova médica era cirurgiã ginecológica e oncológica. Ao analisar os exames, percebeu que não se tratava de um simples cisto, e sim de algo mais grave, pedindo então uma ressonância. Na volta, a suspeita foi confirmada: um tumor nos ovários, aparentemente maligno, que precisava ser retirado com urgência. Sua outra tia, Lia, que a acompanhava, ainda relatou que Ana apresentava sangramento ao evacuar. O semblante da médica mudou na hora — pediu uma colonoscopia antes da cirurgia. O exame, no entanto, não pôde ser realizado, pois o intestino já estava totalmente obstruído por outro tumor. Diante disso, a médica pediu que Ana Clara procurasse com urgência um cirurgião coloproctologista para avaliar a gravidade da situação.
Em seguida, Ana Clara procurou esse novo médico. Após novos exames, veio a dura realidade: câncer de sigmoide com metástase para os ovários e peritônio, que meses depois atingiria também o fígado.
Já em janeiro de 2023, o médico explicou que esse câncer é raro em jovens, mas, por ser maligno, é extremamente agressivo. Foi necessária uma cirurgia de emergência para a retirada dos dois ovários e parte do intestino e do peritônio, pois a essa altura Ana Clara corria risco de vida caso os tumores dos ovários estourassem.
Mesmo diante desse quadro devastador, Ana Clara surpreendeu a todos. Com nossas orações e o apoio de quem a amava, a cirurgia — realizada pela rede pública, em um verdadeiro intermédio divino — foi bem-sucedida, e ela teve uma recuperação rápida. Posteriormente, começou sua primeira linha de quimioterapia de manutenção acompanhada pela equipe do Hospital de Base. No retorno com o cirurgião e com novos exames de acompanhamento, recebeu a melhor notícia naquele momento: não havia mais câncer no intestino, no peritônio e em lugar nenhum do corpo. O médico chamou toda a equipe da cirurgia (carinhosamente chamada de “cirurgia do dia 15”) e apresentou Ana Clara, saudável, forte física e mentalmente. Ela recebeu uma salva de palmas de todo o corpo clínico.
Foram 2 anos e 3 meses de luta incansável. Para os médicos, Ana Clara se tornou um verdadeiro milagre. Seu caso foi estudado em universidades e apresentado em congressos, pois, enquanto a literatura médica descrevia uma sobrevida de apenas 3 a 5 meses nesse tipo de câncer, ela viveu mais de 1 ano e meio com qualidade de vida.
E, de fato, ela foi um milagre em vida. Mesmo em tratamento, continuou trabalhando como advogada autônoma, ajudando nos custos do seu tratamento e exames. Foi mãe dedicada da sua filha Nicoly e ainda estendeu a mão a outras pessoas, oferecendo assistência jurídica gratuita.
Com o tempo, a doença voltou — no fígado e no peritônio — exigindo novos procedimentos como a ablação. Quando a quimioterapia tradicional deixou de surtir efeito, ela iniciou uma nova quimioterapia em comprimidos — não custeada pelo SUS — o que obrigou a família a recorrer à rede privada, numa nova batalha pela esperança.
No entanto, no início de 2025, os tumores cresceram rapidamente e os tratamentos deixaram de fazer efeito. Em março de 2025, Ana Clara entrou em estado paliativo, e seu corpo, já fragilizado, passou a sofrer alterações irreversíveis. Em seus últimos meses, fez um pedido: não gostaria de ser internada, queria passar seus dias em casa, cercada da família e da filha. Um desejo atendido com muito amor e carinho.
Na segunda quinzena de agosto de 2025, sua saúde piorou, e ela foi levada para um local maior e mais confortável, justamente onde havia comemorado seu aniversário em maio, para que pudesse se despedir das pessoas que amava.
Na madrugada do dia 27 de agosto de 2025, às 2h40,
sua mãe Eva cantou uma última música cristã que ela gostava, olhou para a filha
e disse:
"Pode ir descansar, filha, que a mamãe está aqui do seu lado."
Ana Clara, então, olhou para a mãe e respondeu com sua última palavra: "Tá." Em seguida, olhou para sua irmã gêmea Ana Paula, deixou escorrer uma última lágrima de seus olhinhos amarelinhos, deu seus dois últimos suspiros e subiu aos braços de Cristo.
E assim, ela faleceu no mesmo local onde havia comemorado seu aniversário de 33 aninhos.
Agora, além da dor da despedida, a família enfrenta dificuldades financeiras para custear o sepultamento. Dona Eva, sua mãe, que presenciou os últimos momentos da filha, já é idosa e trabalha como diarista, com renda apenas para sobreviver junto do pai seu Cícero, também idoso, que trabalha como caseiro e ganha apenas um salário-mínimo. Eles não possuem recursos para arcar com todo o processo.
Já conseguimos o valor do cemitério, mas ainda falta quitar o valor da funerária. Pela história de milagre da Ana Clara, a equipe da funerária permitiu que fosse feito “fiado”, concedendo um prazo para que conseguíssemos levantar os recursos.
Por isso, pedimos, de coração, a sua ajuda. Qualquer contribuição fará diferença para que possamos dar à Ana Clara um descanso digno, à altura da guerreira que ela foi.
🙏 Doe, compartilhe e
nos ajude neste momento tão doloroso.
Sua contribuição será um ato de amor eterno em memória da nossa Ana Clara — e
pode ter certeza: Deus irá te recompensar em triplo, porque a lei da
semeadura nunca falha.
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