A Sombra que Cobriu o Olhar e a Esperança que Reside em um Novo Amanha

Sobre esta Campanha

 *A Sombra que Cobriu o Olhar e a Esperança que Reside em um Novo Amanhecer*

Meu nome é Elizabeth Rodrigues de Lima e minha história é um eco de dor, perdas e a incessante batalha pela dignidade. Começou com um sussurro silencioso, o diagnóstico de **glaucoma**, que rapidamente se transformou em um grito ensurdecedor. Fiz o tratamento com a esperança de conter a doença, mas ela avançava, implacável, me empurrando para o abismo da cegueira.

Chegou o momento em que a salvação parecia estar em uma única **injeção**, um líquido precioso que poderia frear a escuridão iminente. Mas a vida, para muitos, é também uma luta diária contra a escassez. Eu não tinha as condições. Minha última esperança foi buscar a **justiça**, agarrando-me à promessa de que meus direitos seriam garantidos. A espera, contudo, foi um purgatório. Dias viraram semanas, semanas viraram meses, e a cada amanhecer, a visão ficava mais turva, mais opaca. O tempo, aquele que deveria ser meu aliado na corrida contra o glaucoma, se tornou meu algoz mais implacável.

Quando a vitória finalmente chegou, quando o papel assinado me concedeu o direito àquela injeção tão vital, o brilho dos meus olhos já havia se apagado. **Era tarde demais.** O mundo se dissolveu em um véu escuro, e a dor da perda não era apenas física, mas da alma. Aquele que antes via cores e formas agora sentia apenas o peso da ausência.

Ainda assim, a rotina me levava de volta à clínica oftalmológica. A esperança, por mais tênue que fosse, me impulsionava. Foi então que veio a **fotocoagulação**, um procedimento que prometia aliviar, mas que, para mim, trouxe apenas mais agonia. As dores, antes suportáveis, se tornaram imensas, lancinantes, como se mil agulhas perfurassem a cada instante. A cada dia, a dor crescia, e a angústia me consumia. Até que veio o veredito final, cruel em sua inevitabilidade: uma **úlcera em estágio avançado**. A escolha não era mais sobre preservar a visão, mas sobre preservar a vida. Para que eu pudesse continuar a respirar, a sentir, a existir, tive que tomar a decisão mais difícil de todas: **remover meu olho**.

*A Luta Pela Dignidade e a Busca Por Ajuda*

Hoje, a cicatriz física é um lembrete constante da batalha perdida. Minha vida mudou drasticamente. A perda de um olho não impactou apenas a minha aparência, mas a minha funcionalidade diária. **O outro olho, que antes compensava, agora também me limita, tornando tarefas simples um desafio.** Encontro dificuldades com a **falta de profundidade de campo**, e tudo isso tem me deixado em uma situação de grande vulnerabilidade. Infelizmente, me trouxe também **dificuldades financeiras**, pois minha capacidade de trabalho foi afetada.

Para que eu possa retomar um pouco da minha autonomia, para que eu possa olhar para o espelho e reencontrar um pedaço da minha autoestima perdida, eu preciso de uma **prótese ocular**. Não é apenas uma questão estética; é sobre recuperar a confiança para interagir com o mundo, para me sentir menos exposto e mais completo. Infelizmente, no momento, **não tenho condições de arcar com o custo dessa prótese**, que é essencial para a minha reabilitação.

Por isso, venho humildemente pedir a sua ajuda. Estou organizando uma vaquinha online na internet e cada contribuição, por menor que seja, fará uma diferença imensa em minha vida. Acredito na solidariedade e na capacidade das pessoas de estenderem a mão para quem precisa. A sua generosidade pode me ajudar a virar essa página e a reconstruir a minha vida com mais dignidade e esperança.

Agradeço de coração por cada minuto dedicado à leitura da minha história e por qualquer forma de ajuda que você possa oferecer.

Doe direto pela plataforma ou na Chave pix:

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Elizabeth Rodrigues de Lima